terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

5ª, 6ª e 7ª Aparição de Nossa Senhora ao Mundo

5ª APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA
O imperador Juliano, o Apóstata, em 363, havia decidido destruir a igreja onde São Basílio era bispo.Prometera fazê-lo logo que voltasse da guerra contra os persas. Nossa Senhora, então, apareceu ao santo para dizer-lhe que não temesse, pois ela haveria de protegê-lo. O imperador realmente não pôs em prática o seu intento porque foi morto na guerra, apenas três anos depois da posse como imperador.
Nossa senhora protegeu seu servo Basílio, grande bispo e teólogo daquele tempo.
Livro: Aparições de Nossa Senhora suas mensagens e milagres
Autor: Ernesto N. Roman






Santo Basílio (Magno)

Santo Basílio nasceu em Cesaréia da Turquia, antiga Capadócia, no ano 329. Pertencia a uma família de santos. Seu avô morreu mártir na perseguição romana. Sua avó era Santa Macrina e sua mãe, Santa Amélia. A irmã, cujo nome homenageia a avó, era religiosa e se tornou santa. Também, seus irmãos: São Pedro, bispo de Sebaste e São Gregório de Nissa, e seu melhor amigo São Gregório Nazianzeno, são honrados pela Igreja.

Basílio estudou em Atenas e Constantinopla. Mas, foi sua irmã Macrina que o levou para a vida religiosa. Ela havia fundado um mosteiro onde as religiosas progrediam muito em santidade. Basílio decidiu ir para o Egito aprender com os monges do deserto este modo de viver em solidão. Voltou, se consagrou monge e escreveu suas famosas "Constituições", a primeira Regra de vida espiritual destinada aos religiosos. Neste livro se basearam os mais famosos fundadores de comunidades ao redigir os Regulamentos de suas Congregações. Basílio foi eleito bispo de Cesaréia, e nesta época o representante do Império tentou fazer com que ele renegasse a Fé, mas ele não o fez. Mesmo tendo a saúde muito frágil, Basílio o enfrentou com um discurso tão eloqüente, que este representante desistiu de castigá-lo, percebendo sua admirável santidade e porque já era venerado pelo povo.

Por sua oratória maravilhosa, seus admiráveis escritos e suas inúmeras obras de assistência,
que fez em favor do povo, foi chamado "Basílio Magno". Era amado por cristãos, judeus e pagãos. Além de sua arrebatadora eloqüência, Basílio mantinha uma intensa atividade em favor dos pobres. Doava tudo o que ganhava à eles. Foi o primeiro bispo a fundar um hospital para aos carentes e depois criou asilos e orfanatos.

Muito culto e profundo conhecedor de teologia, filosofia e literatura, seus sermões são repletos de citações da Sagrada Escritura. Escreveu seus textos de maneira agradável, clara, profunda e convincente, dentre os quais, cerca de quatrocentas cartas de rara beleza e de proveitosa leitura para a alma.

Seu pensamento era: depois do amor à Deus, ajudar, e fazer os outros ajudarem, os pobres e marginalizados.Trabalhava e escrevia sem cessar, apesar da saúde débil. Sofrendo de hepatite, quase não podia se alimentar, a ponto de sua pele tocar os ossos.

Morreu em 1o. de janeiro de 379, com apenas quarenta e nove anos e foi sepultado no dia seguinte, seguido por uma multidão como nunca acontecera naquela região. Seu amigo de vida e de fé, São Gregório Nazianzeno, também comemorado nesta data; disse no dia do enterro: "Basílio santo, nasceu entre os santos. Basílio pobre viveu pobre entre os pobres. Basílio, filho de mártires, sofreu como um mártir. Basílio pregou sempre; com seus lábios e com seus exemplos, e seguirá pregando sempre com seus escritos admiráveis".

A Igreja autorizou o seu culto, que foi mantido conforme a tradição, no dia 2 de janeiro, dia em que foi sepultado.




6ª APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA
Em 455, em Constantinopla, na Turquia, um soldado, certo dia , conduzia um cego a passear, fora da cidade.Enquanto andava, ouviu uma voz que vinha do alto. Olhou e viu a Virgem Maria. Ela lhe predisse que se tornaria imperador e que o cego recuperaria a visão Nossa Senhora pediu-lhe também que construísse ali uma igreja em sua honra.
Como foi predito, o soldado se tornou imperador com o nome de Leão I (457-474), e o cego recuperou a vista. Leão I, logo que se tornou imperador, mandou construir uma grande igreja no lugar da aparição.
Livro: Aparições de Nossa Senhora suas mensagens e milagres
Autor: Ernesto N. Roman

Leão I, chamado o Grande (em latim, Imperator Caesar Flavius Valerius Leo Augustus), Imperador Romano do Oriente (401 - 474, reg. 457 - 474), foi o último de uma série de imperadores colocados no trono por Aspar, o alano que comandava o exército. Sua coroação em 7 de fevereiro de 457 foi a primeira de que se tem notícia com a participação do Patriarca de Constantinopla. De origem trácia, Leão ingressou no serviço militar e tornou-se tribuno, sob as ordens de Aspar, este um dos generais mais poderosos durante os reinados de Teodósio II e Marciano.
O imperador Leão I erigiu outros dois edifícios perto da igreja: o Hagion Lousma (banho sagrado), que encerrava a fonte santa e um parecclesion[nt 2] chamado Hagia Soros (santo relicário) devido a nele se encontrar o manto sagrado e a túnica da Virgem Maria, trazidos da Palestina em 473.[1][2]


Mapa de 1420 de Constantinopla pelo florentino Cristoforo Buondelmonti. O bairro de Blaquerna é visível à esquerda do centro, abaixo do Corno de Ouro, rodeado pelas muralhas em dois lados.
A importância alcançada pelo complexo encorajou os imperadores a alojarem-se nas proximidades e construirem ali o núcleo do que viria a tornar-se o Palácio de Blaquerna séculos mais tarde.[3] Durante o primeiro quartel do século VI, Justino I e Justiniano I restauraram e aumentaram a igreja.[2]
Santa Maria de Blaquerna guardava um famoso ícone da Virgem, cujo nome derivou do da igreja: Blachernitissa. Era pintado em madeira e cravejado de ouro e prata. O ícone e as relíquias da Virgem conservadas no parecclesion eram considerados os talismãs bizantinos mais poderosos, muito úteis durante as guerras ou em caso de desastres naturais. A primeira prova do poder desses objetos ocorreu em 626. Durante esse ano Constantinopla foi cercada pelos exércitos combinados de ávaros e persas sassânidas enquanto o imperador Heráclio estava ausente a combater os persas na Mesopotâmia. O filho de imperador, Constantino, juntamente com o patriarca Sérgio I e o patrício Bonus carregaram em procissão ao longo das muralhas o ícone da Blachernitissa. Algum tempo depois a frota dos ávaros foi destruída. O khan ávaro diria depois que tinha sido aterrorizado pela visão de uma jovem mulher adornada com jóias esquadrinhando as muralhas.[4]




7ª APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA
Em 552, em Constantinopla, Nossa Senhora apareceu a um menino judeu que sofria muitos maus-tratos do pai. Ela o salvou da crueldade a que submetia o pai. O menino e a mãe, agradecidos por esta graça, se converteram, sendo batizados na igreja católica. Para Nossa Senhora, todos são importantes porque cada ser humano é seu filho. Por isso, ela sabe consolar os injustiçados e os que sofrem.
Livro: Aparições de Nossa Senhora suas mensagens e milagres
Autor: Ernesto N. Roman

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